E.M.E.B “Fernando Pupo
Massagardi”
VOLTA ÁS
AULAS 2015
Por
dupla gestora
Rosana Ferreira
Valdirene
Batista
INTRODUÇÃO
Este
documento tem como objetivo subsidiar e orientar a equipe escolar sobre o que se refere a concepção
de acolhimento e adaptação trazendo
princípios e aspectos sobre o tema que precisa ser pensado e estudado
cuidadosamente no sentido de favorecer
uma atuação adequada de toda a equipe , preparando-as para as diversas
situações que possam ocorrer, além de garantir a qualidade de atendimento para todos os alunos .
Sabemos que o tema já é bastante
estudado e difundido na rede municipal de Educação especificamente na Educação
infantil, contudo devemos considerar que planejar o momento de adaptação e acolhimento
no Ensino fundamental é de suma importância tendo em vista que mudam-se horários, colegas, professores e novos desafios serão
enfrentados ano que diz respeito as aprendizagens e sem dúvidas
toda essa transformação gera muitas angústias por parte dos alunos. Embora
o termo adaptação pareça estranho quando usada com crianças maiores como no
caso dos alunos do ensino fundamental, durante os primeiros dias de aula ela
passa por esse processo, conforme aponta
Diesel:
“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação nova, ou
readaptação, quando entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas
por algum tempo distante do nosso convívio diário. O processo de adaptação
inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e ressurge a
cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço conhecido e seguro, dar
um passo à frente e arriscar-se, tendo como companhia o desconhecido para o
qual precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos leva às mais diferentes
reações: permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou desistir e
voltar atrás” (DIESEL, 2003)
Relações sobre acolhimento e adaptação
A adaptação pode ser entendida como o esforço que o
aluno realiza para
ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas
desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do
espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por
parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas
ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se
ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhida”
(ORTIZ,
Revista Avisa Lá).
Devemos considerar que a adaptação na perspectiva do acolhimento
refere-se a que ato de educar não se separara do cuidar, pois quando acolhemos
o seus alunos em seus primeiros momento
na escola ou a cada troca de ano, nossos esforços são voltados para que os
alunos sintam-se cuidados , com sentimento de segurança e confortáveis dentro
do ambiente escolar ou seja ao planejarmos
o período de adaptação e acolhimento denota-se a nossa preocupação em
voltarmos nossas praticas em prol sempre
do alunos, porém enfatiza-se que a
adaptação é necessária e precisa acontecer mas o que garante a qualidade dessa
adaptação é o acolhimento.Conforme afirma Ortiz:
“Considerar a adaptação sob o aspecto de acolher,
aconchegar, procurar oferecer bem estar, conforto físico e emocional, amparar,
amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de
educação neste processo. A qualidade do acolhimento deve garantir a qualidade
da adaptação; portanto trata-se de uma decisão institucional, pois há uma inter
relação entre os movimentos da criança e da instituição fazendo parte do mesmo
processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).
Contudo
para que se efetive uma adaptação na perspectiva do acolhimento devemos elencar
alguns aspectos que necessitam ser sempre revisitado todo inicio de ano:
1. Envolvimento de todos os funcionários da
escola
Cada funcionário
dentro de suas atribuições deve-se sentir responsável pela adaptação e
acolhimento dos alunos.
2. Planejamento
.
É importante que a escola planeje atividades adequadas para esse período, não
se distanciando do que o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam
criadas falsas expectativas. “[...] um bom planejamento do período de
acolhimento garante um processo mais tranquilo para as crianças, suas famílias,
os educadores e todos os demais que acompanham essa fase tão importante na vida
da criança [...]” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).
3.
Efetivar
o planejamento;
4.
Aprender a lidar com os sentimentos que as crianças
irão apresentar;
5. Participação das famílias;
6.
Atendimento à diversidade.
Referências
bibliográficas
DIESEL, M. Adaptação Escolar, Sentimentos e
Percepções do Educador Diante da Questão”. Revista do Professor, p.10, Porto
Alegre, 2003
MARANHÃO,
D. G.; FIGUEIREDO, V. C.; VERONEZ, J.; SANTANA, J. Jeitos de Cuidar- Que Choro é Esse?
Revista Avisa Lá.
ORTIZ, C. Cuidados Compartilhados, um Planejamento
para Acolher os Pais, Revista Avisa Lá, p. 9.
ORTIZ,
C. Entre Adaptar-se e Ser
Acolhido. Revista Avisa Lá, p