terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ACOLHIMENTO




E.M.E.B “Fernando Pupo Massagardi”

VOLTA ÁS AULAS 2015

Acolhimento e Adaptação
Por dupla gestora
 Rosana Ferreira
Valdirene Batista

INTRODUÇÃO
             Este documento tem como objetivo subsidiar e orientar a  equipe escolar sobre o que se refere a concepção de acolhimento e adaptação  trazendo princípios e aspectos sobre o tema que precisa ser pensado e estudado cuidadosamente  no sentido de favorecer uma atuação adequada de toda a equipe , preparando-as para as diversas situações que possam ocorrer, além de garantir a qualidade  de atendimento para todos os alunos .
Sabemos que o tema já é bastante estudado e difundido na rede municipal de Educação especificamente na Educação infantil, contudo devemos considerar que planejar o momento de adaptação e acolhimento no Ensino fundamental é de suma importância tendo em vista que  mudam-se horários, colegas,  professores e novos desafios serão enfrentados ano que diz respeito as aprendizagens  e sem dúvidas  toda essa transformação gera muitas angústias por parte dos alunos. Embora o termo adaptação pareça estranho quando usada com crianças maiores como no caso dos alunos do ensino fundamental, durante os primeiros dias de aula ela passa por esse processo, conforme aponta  Diesel:

“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação nova, ou readaptação, quando entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas por algum tempo distante do nosso convívio diário. O processo de adaptação inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e ressurge a cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço conhecido e seguro, dar um passo à frente e arriscar-se, tendo como companhia o desconhecido para o qual precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos leva às mais diferentes reações: permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou desistir e voltar atrás”  (DIESEL, 2003) 

Relações sobre acolhimento e adaptação

A adaptação pode ser entendida como o esforço que o aluno realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhida”
 (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

Devemos considerar que  a adaptação na perspectiva do acolhimento refere-se a que ato de educar não se separara do cuidar, pois quando acolhemos o seus alunos  em seus primeiros momento na escola ou a cada troca de ano, nossos esforços são voltados  para que os  alunos sintam-se cuidados , com sentimento de segurança e confortáveis dentro do ambiente escolar ou seja ao planejarmos  o período de adaptação e acolhimento denota-se a nossa preocupação em voltarmos  nossas praticas em prol sempre do alunos, porém enfatiza-se que  a adaptação é necessária e precisa acontecer mas o que garante a qualidade dessa adaptação é o acolhimento.Conforme afirma Ortiz:

“Considerar a adaptação sob o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo. A qualidade do acolhimento deve garantir a qualidade da adaptação; portanto trata-se de uma decisão institucional, pois há uma inter relação entre os movimentos da criança e da instituição fazendo parte do mesmo processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).
           
            Contudo para que se efetive uma adaptação na perspectiva do acolhimento devemos elencar alguns aspectos que necessitam ser sempre revisitado todo inicio de ano:
1.       Envolvimento de todos os funcionários da escola

Cada funcionário dentro de suas atribuições deve-se sentir responsável pela adaptação e acolhimento dos alunos.


2.      Planejamento
 
É importante que a escola planeje atividades adequadas para esse período, não se distanciando do que o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam criadas falsas expectativas. “[...] um bom planejamento do período de acolhimento garante um processo mais tranquilo para as crianças, suas famílias, os educadores e todos os demais que acompanham essa fase tão importante na vida da criança [...]” (ORTIZ, Revista Avisa Lá
).

3.      Efetivar o planejamento;
4.      Aprender a lidar com os sentimentos que as crianças irão apresentar;
5.       Participação das famílias;
6.      Atendimento à diversidade.


 Referências bibliográficas
DIESEL, M. Adaptação Escolar, Sentimentos e Percepções do Educador Diante da Questão”. Revista do Professor, p.10, Porto Alegre, 2003
MARANHÃO, D. G.; FIGUEIREDO, V. C.; VERONEZ, J.; SANTANA, J. Jeitos de Cuidar- Que Choro é Esse? Revista Avisa Lá.
ORTIZ, C. Cuidados Compartilhados, um Planejamento para Acolher os Pais, Revista Avisa Lá, p. 9.
ORTIZ, C. Entre Adaptar-se e Ser Acolhido. Revista Avisa Lá, p

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